quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Do verbo amar [1]

Deitada com a cabeça no colo dele, ela o olhava silenciosamente. Escutava atentamente os planos que ele fazia. Achou graça na vivacidade de como ele resolvia os detalhes e de como argumentava a cada questionamento feito por ela. Sentiu um frio na barriga ao escutar cada palavra pronunciada. Pensava se realmente aquilo algum dia iria acontecer, não porque duvidava da palavra dele, mas porque já tinha sofrido  diante de promessas não cumpridas. Mas se deu conta de que não poderia compará-lo as suas trágicas decepções. Então ela fechou os olhos, pois pensou estar sonhando com aquele momento. Mas assim que os abriu ele continuava lá, agora sério a olhava enquanto brincava  displicentemente com a franja dela. Então ela sentiu aquela paz, aquela sensação de gozo e felicidade plena que há muito desejava e repetiu pra si mesma... valeu a pena esperar...  



À ele que tem sido o motivo do sorriso dela...


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